a pedra, o chão, a ruína
exposição individual
junho/julho, 2024
A PEDRA, O CHÃO, A RUÍNA é uma exposição individual do artista visual João Ferreira, onde são apresentados os trabalhos desenvolvidos durante as residências artísticas para as quais o artista foi selecionado no ano de 2023: a Casero Residência, no Parque Nacional do Itatiaia, no Rio de Janeiro e a Residência Epecuén, na Vila Epecuén, na província de Buenos Aires, Argentina.
A exposição aborda as ideias investigadas pelo artista através da ordenação de sistemas naturais e a codificação desses mecanismos que são reiterados pelas derradeiras paisagens de Itatiaia e Epecuén, enquanto o artista busca vincular o espectador e a si ao que se revela em seus percursos: as características físicas e pictóricas do território, os fragmentos da floresta e da ruína, o olhar atento e aberto ao que a natureza do espaço e do corpo oferecem despertar, e, fazendo assim, um chamado para o deslocamento pelo território enquanto caminho de leitura da paisagem.
Mais do que criar obras, João inventa práticas sensíveis que funcionam/atuam como protocolos de experimentação, que buscam desestabilizar os sentidos, um convite de retorno aos corpos - todos eles, metafóricos, literais, ontológicos - para pensar a partir do corpo e com o corpo, uma forma para se relacionar com o mundo e conhecer os outros.
- Paula Benítez, curadora
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a pedra, o chão, a ruína
solo show
june/july, 2016
A PEDRA, O CHÃO, A RUÍNA is a solo exhibition by visual artist João Ferreira, where the works developed during the artist residencies he was selected for in 2023 are presented: the Casero Residência, in Itatiaia National Park, Rio de Janeiro, and the Epecuén Residence, in Villa Epecuén, Buenos Aires province, Argentina.
The exhibition addresses the ideas investigated by the artist through the ordering of natural systems and the coding of these mechanisms, which are reiterated by the ultimate landscapes of Itatiaia and Epecuén. The artist seeks to link the viewer and himself to what is revealed in their paths: the physical and pictorial characteristics of the territory, the fragments of the forest and the ruin, the attentive and open gaze to what the nature of the space and the body offer to awaken. In doing so, he calls for movement through the territory as a way of reading the landscape.
More than creating works, João invents sensitive practices that function/act as experimentation protocols, seeking to destabilize the senses, an invitation to return to the bodies - all of them, metaphorical, literal, ontological - to think from and with the body, a way to relate to the world and to know others.
- Paula Benítez, curator